Passei um longo
período afastado da coluna, afastei-me para a tranquilidade da minha
consciência, não me sentia apto a discutir nada de forma imparcial, visto que
apoiei um candidato, nessas eleições, bravamente. Entretanto, para a alegria de
uns e tristeza de outros... Estou de volta, podendo alimentar as conversas, discussões
e ainda as reflexões (aos que desejam).
Texto:
Num
brilhante excerto de Rui Barbosa o homem é colocado na posição de agente
infeliz com as maldades do mundo, acredita na normalidade das ilicitudes e das
inverdades. Na verdade, o homem convive diariamente com o poder nas mãos dos
maus e por isso acredita que homens bons devem ser afastados deste ciclo, não
têm espaço, rezam na cartilha dos corruptos e a moralidade é barbarizada.
Peço a todos que
desconstruam esta face política. A esperança deve reinar na nossa sociedade,
pois é a esperança que motiva a mudança. Mudar para melhor é um sinal
inequívoco de maturidade, de controle sobre os próprios atos e pulso na tomada
de decisões, sem mais ilicitudes eleitorais, pouco menos promessas vazias de
campanha. Tudo isso passa pelas minhas mãos, suas mãos, nossas mãos, mãos de um
país que há quase 10 anos convive com um parasita republicano: PT. Sentado
agora no banco dos réus, homens acusados de crimes que envergonham uma nação
são tomados por uma face angelical frente ao povo, mas que vem sendo
desconstruída por um homem que mostrou como a verdadeira justiça pode agir,
tentando reparar a larga distância entre o sentimento jurídico e o povo.
Joaquim Barbosa, sem
dúvidas, tem sido uma referência no combate de um provável delito que vitimou
milhares de brasileiros. Firme nas decisões, não tem necessidade de suprimir
uma palavra sequer para mostrar, cotidianamente, que embora seja indicação de
Lula, não deve subserviência, pouco menos leniência jurídica por estar julgando
seus correligionários. Este, sim, é um exemplo a ser seguido. Pode parecer
muito chato – e de fato é – falar de um partido que está em voga, muitos já
estiveram e acabou na maré baixa. Como num ciclo da vida, estamos em atos
ininterruptos de mudança, a repetida propaganda de um forte assistencialismo e
estabilidade econômica cairá por terra e teremos um jogo sem maiores favoritos,
jogando de igual para igual, teremos candidatos em debates e a exposição de
planos lisos sem maiores facilidades.
É muito simples a
fórmula. A população vem demonstrando, aos poucos, que dará um basta em tudo
isso. Políticos são cassados, vereadores são afastados. Só daí, você já tem
subsídio suficiente para acreditar que o “sistema” tem jeito, acreditar na
melhoria não é sonhar, basta que contextualizemos e vivamos dias de felicidade,
ou melhor, dias de paz e estabilidade. A vida em sociedade, portanto, exige de
cada “organismo” uma resposta imediata a qualquer ato. Perceba nos atos de
infração, a primeira saída é clamar por justiça, exigir das autoridades resposta
imediata. Isso deve acontecer de igual modo com atos de corrupção em qualquer
esfera do poder ou qualquer lugar. Mobilizar, historicamente, faz efeito na
tomada de decisões.
Enfim as nulidades
não triunfarão poucos menos o poder se agitará nas mãos dos maus. Tudo parece
tão utópico que deixamos de lutar, esquecemos e redunda na essência do passado,
mas enquanto a utopia reinar ainda haverá motivos para buscar, viver e exercer
nossa cidadania com completa decência, pois não são os fatos que giram a engrenagem
da história, mas os pensamentos e ideais por liberdade e melhoria. Tudo isso é
possível, basta... Lutar!
Por:
Vinícius Ferraz de A. Simões
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