Um advogado de Minnesota foi suspenso por tempo indeterminado por
admitir que teve um caso de seis meses com uma cliente. Ele representava
a mulher em um processo de divórcio. Ele cobrou os honorários pelo
tempo que passou com ela fazendo sexo e registrou os encontros amorosos
como reuniões ou preparação dos memorandos. O Escritório da
Responsabilidade Profissional dos Advogados levou o caso a Suprema Corte
de Minessota, que emitiu uma ordem para suspender as atividades do
causídico por tempo indeterminado, sem direito a peticionar pelo
restabelecimento de sua licença em um período de 15 meses.
Antes
de poder pedir o retorno à atividade, o advogado terá que fazer cursos
de educação continuada, se preparar passar em um novo exame de Ordem,
específico para a parte que trata da responsabilidade profissional dos
advogados. Cumpridas essas exigências, ele poderá peticionar para o
restabelecimento de sua licença, o que será examinado pela corte. Lowe,
de 58 anos, conhecia a mulher de 1985 e começou a representá-la em
agosto de 2011. Dias depois de iniciar a representação, o advogado ligou
para a cliente para discutir o caso e lhe perguntou sobre o desempenho
sexual do ex-marido, do qual ela fez queixa. Lowe a elogiou e perguntou
se ela não queria fazer sexo com ele. Um mês depois, eles iniciaram um
relacionamento, que durou até março de 2012.
Lowe,
para tentar salvar seu casamento, terminou o relacionamento com a
cliente, e dois dias depois informou que não seria mais seu advogado. A
mulher, que era vista como “vulnerável”, por causa de abusos e
tratamento para saúde mental, tentou suicídio neste dia. Aos detetives
da Polícia, no hospital, ela contou o caso que teve com o advogado. De
início, Lowe negou parte da historia contada pela cliente, mas "admitiu
as alegações de forma incondicional", de acordo com os autos. O advogado
já havia se envolvido em problemas com clientes em 1997, quando foi
colocado em observação por comprar drogas de um cliente.
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