Depois de sofrer um grave acidente na BA 263, trecho Itapetinga/Itororó, o presidente do Sinditatiba, Ivanildo Almeida foi hospitalizado e submetido a uma cirurgia no Hospital Cristo Redentor. A nossa reportagem ele disse que mesmo não tendo plano de saúde foi bem atendido pelo SAMU 192 e também pelos médicos plantonistas do HCR, onde ficou três dias no particular. Estando inconciente no momento em que chegou no hospital, a vítima disse que as negociações foram feitas pelo seu irmão Rosenildo Almeida Pires, que é coordenador do Sindicarne, que alegou ter sido pressionado a pagar uma quantia de R$10 mil reais para o cirurgião fazer intervenção na perna do paciente que sofreu perda de massa muscular. A direção do Hospital informou-nos que Ivanildo ficou três dias internado em um apartamento por exigência da própria familia que temia deixá-lo em quarto comum sendo atendido pelo SUS, correndo risco de adquirir alguma infecção hospitalar. Em momento algum negaram a cobrança dos valores, mas também relataram que ao notar as dificuldades que a família da vítima estava enfrentando para levantar o valor, acabou dispensando e autorizando sua transferência para o SUS.
"Fui bem recebido, bem tratado e bem medicado a todo instante aqui pelos profissionais, a diferença aqui do SUS para o quarto que eu estava era apenas o conforto, mesmo assim quem queria era minha familia, eles que estavam correndo atrás para pagar estas dispesas", relatou Ivanildo Almeida.
Quanto a transferência para um hospital em Vitória da Conquista, ele explicou que foi solicitado também por uma questão familiar e entende que o tratamento lá não será melhor do que ele recebeu aqui. "Vou por motivo de dar continuidade ao tratamento das lesões e não por motivo de tratamento".
Ivanildo terminou a entrevista agradecendo aos médicos Dr Rodolfo, Dr Marcelo Gomes e Dr Gilvan, quanto ao valor exigido em cheque reafirmou que seria uma negociação feita por familiares e Hospital, mas que ele desconhece, já a direção do HCR em momento algum se negou a prestar esclarecimentos e ainda solicitou que a entrevista fosse vinculada na integra.
Procedimento comum
O Tribuna de Itapetinga encontrou uma familia que relatou ser comum este procedimento de cheque para garantir atendimento particular em hospital, embora exista uma Lei Federal 12.653 sancionada pela presidente Dilma Roussef (PT) que passou a valer na primeira semana de junho de 2012 em todo país,
dando a todo brasileiro direito a saúde. No entanto, após uma dengue hemorrágica a paciente que foi atendida aqui no HCR e transferida para Conquista teve que deixar um cheque na portaria do Hospital no valor de R$ 7.000 mil reais para ser atendida.
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