Um trágico acidente foi registrado por volta das 04h da madrugada deste
domingo (09/12), na altura do quilometro 4 da Rodovia BA-290, nas
imediações do Aeroporto de Teixeira de Freitas, quando um veículo
Hyundai, modelo i30, cor preta, placa MZU 5363, licenciado de Teixeira
de Freitas, atropelou três jovens e um morreu no local. O veículo estava
sendo dirigido pelo professor universitário Edson Cruz Nascimento
Junior, 36 anos, que também é diretor de uma Escola Estadual no bairro
Jardim Caraípe. Três pessoas foram atropeladas e duas delas são: Carlos
Gomes Pardim, que foi socorrido a tempo e passa bem, e a jovem Taynara
Teixeira Santos, que está gestante e o seu quadro clínico ainda demanda
cuidados. Já o adolescente Jeovane Conceição Silva, 17 anos, que residia
na comunidade rural das Araras no município de Alcobaça, não resistiu
ao impacto do veículo e morreu instantaneamente.
No
local do evento delitivo às 05h, os peritos Marco Antônio Lima e Pedro
Paulo evidenciaram que os três jovens atravessavam a pista em direção a
uma festa em estabelecimento comercial dançante e foram colhidos na
faixa de direção do veículo. Segundo o perito criminal Marco Antônio
Lima, o motorista promoveu uma frenagem de 30 metros e após o
atropelamento ele percorreu ainda mais 40 metros com o adolescente
Jeovane sobre o capô do carro até o corpo cair de cima do veículo. O
professor contou que havia saído de um show no Clube Jacarandá, quando
resolveu ir ao Prado, mas na saída da cidade, ocorreu a tragédia. A
delegada Waldiza Rocha lavrou o auto em flagrante delito do professor
Edson Cruz Nascimento Junior, 36 anos, e lhe enquadrou em crime de
homicídio doloso, quando existe a intenção de matar. Para a delegada,
ele assumiu o risco de matar alguém ao ingerir bebida alcoólica e
assumir o comando de um veículo automotor e além disso, agravado pelo
ato de ter fugido do local sem prestar socorro às vítimas, ter se
recusado a fazer o teste do bafômetro e produzido uma velocidade acima
do permitido numa localidade povoada e munida de redutores de
velocidade, considerando que um pouco antes do acidente, o professor
havia passado por um quebra-molas a 230 metros, o que caracteriza a sua
intencional alta velocidade.
SulBahiaNews
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