sábado, 27 de outubro de 2012

Gilson cobra da justiça punição dos culpados da CPI


As sessões semanais já voltaram ao normal na Câmara de Vereadores de Itapetinga. Alguns discursos dos edis ficaram ainda direcionados aos resultados das urnas, com sete deles agradecendo a reeleição e outros lamentando não terem conseguido alcançar a votação necessária para garantirem uma cadeira na Câmara.
O vereador do PCdoB, Gilson de Jesus, que está em sua sexta legislação, disputou as eleições como candidato a vice-prefeito pela Coligação Itapetinga em Boas Mãos, ao lado da candidata do PMDB Kátia Espinheira. Vencido nas urnas, Gilson aproveitou as sessões desta semana para agradecer as manifestações de carinho dos itapetinguenses e os mais de 11 mil votos que conseguiram, “trabalhando de maneira honesta, fazendo uma política de pé no chão, sem comprar votos, apenas apresentando propostas de trabalho para nossa cidade”, disse o edil.
O pecebista também não deixou de fazer uma avaliação sobre o outro dia após a eleição, como forma de fazer o eleitor se recordar se fez ou não a escolha certa para Itapetinga. “As motos colocaram seus silenciadores, os carros
volantes só ficaram os que eram do ramo, as músicas são originais, não cabe mais paródia, as caçambas que antes tiravam entulhos agora estão estacionadas, as máquinas do Derba já não botam mais borra de asfalto, os foguetes estão estocados e quem sabe pipocarão no dia do padroeiro São José; as caminhadas agora são solitárias, voltaram ao lugar comum da lagoa. O governante é o mesmo, mesmo com a maioria da cidade votando contra e a Câmara continuará de maioria governista”, lembrou-se Gilson, enfatizando que os hospitais continuam a mesma penúria, os cadáveres continuam sendo necropsiados em Conquista, as hemodiálises continuam sendo feitas fora de nossa cidade, não há autorização para exames na Secretaria da Saúde, a cidade não tem tomógrafo e nem UTI e “ninguém se oferece mais para colocar gasolina no carro alheio, com o dinheiro público. Quanto ao futuro, isso não é agora, agora é entender que a festa acabou e saber conviver com o resultado dela e, quiçá, reagir contras as suas conseqüências”, reforçou Gilson.
Reforçando cobranças
O vereador do PCdoB reforçou cobranças que tinham sido feitas ainda no mês de agosto, quando encaminhou requerimentos à Câmara, solicitando que a Casa Legislativa solicite ao prefeito municipal os motivos que levaram a Receita Federal do Brasil a seqüestrar a partir de março do corrente ano, valores oriundos do FPM destinados ao Município de Itapetinga. “Não se admite que o município venha tendo este seqüestro de verbas e a gente, as autoridades e a própria população não saiba o motivo. É dever do prefeito nos dar estas explicações e espero que ele acate o nosso requerimento”, disse Gilson, que solicitou também que seja informada a relação de automóveis do município, a relação de veículos alugados e a quais secretarias estariam vinculados ou a serviço, bem como os gastos com combustíveis do período de 01.06.2012 até a presente data.
E na sessão do dia 17 último, Gilson de Jesus também apresentou um requerimento à mesa diretora da Câmara para que, na forma regimental, seja oficiado o Chefe do Executivo solicitando as seguintes informações: qual a justificativa da Administração Municipal frente às denúncias relacionadas ao cancelamento do plano da Unimed dos servidores da prefeitura por falta de pagamento, considerando que as mensalidades do referido plano estão sendo descontadas da folha de pagamento dos funcionários municipais. “E ainda reforcei no documento, que em caso de veracidade de tais denúncias, quais seriam as medidas que a administração está tomando para regularizar esta situação e como serão compensados os prejuízos causados aos funcionários”.
Indignação
O edil pecebista também disse estar se sentindo constrangido com o fato de o Juízo da Fazenda Pública ainda não ter se pronunciado oficialmente a respeito dos documentos que foram entregues em março pela CPI instalada na Câmara de Vereadores, que pedia a perda do mandato e a cassação dos direitos políticos do atual prefeito José Carlos Moura, em decorrência das apurações em torno de contrato feito irregularmente com a empresa Bernardo Vidal. “É preciso fazer ver que está terminando o primeiro mandato do prefeito e se o Ministério Público e a CPI acharam fundamentação para pedir a cassação e a anulação dos direitos políticos, o prefeito não teria sido candidato a reeleição e mesmo sendo julgado, não poderá assumir. Esperamos uma resposta a este respeito, ou se tudo o que foi feito na CPI e analisado pelo Ministério Público, não servirá para incriminá-lo”.
Outra cobrança que o vereador está buscando resposta é a seu requerimento solicitando informações sobre a compra de camisas e aluguel de toldos feitos pela prefeitura, em pleno período eleitoral.
Fonte: Dimensão on line

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