O Poder Executivo
promulgou a lei que vai legalizar o aborto no Uruguai durante as
primeiras 12 semanas de gestação e sob algumas condições, informou a
presidência nesta terça-feira (23). A legislação havia sido aprovada na
semana passada pelo Parlamento. A norma entrará em vigência dentro de 30
dias, período no qual o Executivo deve regulamentá-la. Com isso,
o Uruguai se tornará o segundo país da América Latina a permitir o
aborto, depois de Cuba. O país pôs fim a décadas de debates em torno de
um tema que dividiu a sociedade uruguaia, após o fracasso de cerca de
dez projetos de legalização do aborto desde 1978.
O mais recente foi em 2008, quando o Parlamento aprovou a interrupção da gravidez, mas a norma foi vetada pelo então presidente Tabaré Vázquez -o primeiro de esquerda no país-, que alegou "princípios éticos". Ao contrário de Vázquez, o presidente José Mujica havia anunciado seu apoio à iniciativa. Legisladores da oposição e organizações sociais já lançaram uma comissão para analisar a melhor forma de derrogar a polêmica lei. Entre as possibilidades que a comissão analisará estão a apresentação de recursos de inconstitucionalidade, uma apelação à Corte Interamericana de Justiça, alegando que a lei desrespeita o Pacto de San José, ou a coleta de assinaturas para a convocação de um referendo sobre a norma. (AFP)
O mais recente foi em 2008, quando o Parlamento aprovou a interrupção da gravidez, mas a norma foi vetada pelo então presidente Tabaré Vázquez -o primeiro de esquerda no país-, que alegou "princípios éticos". Ao contrário de Vázquez, o presidente José Mujica havia anunciado seu apoio à iniciativa. Legisladores da oposição e organizações sociais já lançaram uma comissão para analisar a melhor forma de derrogar a polêmica lei. Entre as possibilidades que a comissão analisará estão a apresentação de recursos de inconstitucionalidade, uma apelação à Corte Interamericana de Justiça, alegando que a lei desrespeita o Pacto de San José, ou a coleta de assinaturas para a convocação de um referendo sobre a norma. (AFP)
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