A situação acima retrata perfeitamente o caos que vive a saúde pública em quase todo o interior da Bahia. Sem estrutura adequada, medicamentos, leitos e profissionais suficientes, os hospitais não dão conta da demanda e funcionam precariamente.
De todas as carências, a mais sentida é a falta de médicos. Na Bahia,
há 17.780 profissionais, um número considerado bom. Contudo, apenas 35%
atua fora da capital, uma média de 0,57 para cada grupo de mil
habitantes. Uma concentração ainda mais acentuada se considerarmos que
boa parte deles trabalha na rede privada, o que dificulta a vida dos
usuários do SUS.
As causas para o desinteresse dos médicos pelo serviço público são a falta de investimentos do Executivo estadual na melhoria das condições laborais e a ausência de uma política de valorização de quem trabalha no interior. Já mostrei iniciativas interessantes do governo federal para resolver esse problema, a exemplo da campanha “Médico mais perto de você”, que oferece incentivos a profissionais da área de saúde para que eles atuem no interior e em bairros mais populosos das metrópoles.
Infelizmente, o governo da Bahia, apesar de ser do mesmo partido da
presidente Dilma, não tem conseguido acompanhar esses avanços. Aqui, a
falta de iniciativa faz com que milhares de baianos de municípios
menores padeçam com a falta de serviços médicos e clínicos básicos, tais
como um raio X e ultrassonografia, disponíveis somente em cidades mais
desenvolvidas.As causas para o desinteresse dos médicos pelo serviço público são a falta de investimentos do Executivo estadual na melhoria das condições laborais e a ausência de uma política de valorização de quem trabalha no interior. Já mostrei iniciativas interessantes do governo federal para resolver esse problema, a exemplo da campanha “Médico mais perto de você”, que oferece incentivos a profissionais da área de saúde para que eles atuem no interior e em bairros mais populosos das metrópoles.
A Bahia e os baianos merecem uma saúde melhor e mais acessível já. Dessa forma, histórias como a relatadas no início do texto deixarão de ser regra e serão exceção. É hora de pôr a mão na massa, governador!
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