domingo, 21 de outubro de 2012

vereadora presa porque, segundo a Polícia Civil, ela trocava base de cocaína por votos

Levantamentos da PF e do Ministério Público nos estados mostram que a forma mais comum de compra de
  votos continua sendo o pagamento em dinheiro. Mas.  outras maneiras menos ortodoxas de corromper o eleitor foram usadas nas eleições deste ano pelo Brasil afora. É o que revela a reportagem publicada na edição de sábado (20) do  jornal Extra. Na cidade amazonense de Itacoatiara, a 176 quilômetros de Manaus, a candidata a vereadora Carme Cristina (PDT) foi presa porque, segundo a Polícia Civil, ela trocava base de cocaína por votos. A matéria, assinada pela repórter Juliana Castro, de O Globo, traz também, entre outros, os exemplos de Foz do Iguaçu (PR) e Palmeira dos Índios (AL). Na cidade paranaense um suposto esquema envolvia oferta de aparelhos ortodônticos em troca de votos para um candidato a vereador, cujo nome não foi divulgado. Quatro pessoas foram presas pela Polícia Federal em setembro.  Já em Alagoas, a troca se deu por meio de programas sociais. Ainda de acordo com o jornal, a PF explicou que na cidade alagoana os eleitores deveriam comparecer à casa do candidato com o título eleitoral para trocar seus votos por moradias do programa “Minha Casa Minha Vida”.
Apesar do alerta do  Ministério Público Federal e do Tribunal Superior Eleitoral que desenvolveram material de divulgação para mostrar a importância do voto consciente, a compra de votos ainda se constitui num procedimento flagrante na quase totalidade dos municípios brasileiros. As campanhas institucionais visam despertar a conscientização de candidatos e eleitores, mas ainda está muito longe de serem atingidos os seus objetivos. A compra e venda de votos é crime, com pena de 1 a 4 anos de reclusão.

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