
Embora os caciques petistas tenham deixado claro que não vão abrir mão de encabeçarem a chapa ao governo do Estado em 2014, um dos aliados, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Marcelo Nilo (PDT), segue firme no desejo de também liderar a composição que vai buscar suceder a gestão Wagner.Depois de minimizar a defesa do presidente estadual do PT, Jonas Paulo, de que o partido do governador Jaques Wagner é quem deve ter a candidatura de maior espaço, o pedetista destacou em entrevista à Rádio Sociedade, nessa quinta-feira (14/2), que não existe a menor possibilidade de ele ser candidato a vice-governador. Apesar de ratificar que irá respeitar a posição de Wagner, ele disse que não aceitará outra proposta, caso não seja o escolhido para governador. Nilo lembrou que em 2010, o governador o convidou para ser candidato a senador na sua chapa, que tinha duas vagas, depois vitoriosas com a casadinha entre Walter Pinheiro (PT) e Lídice da Mata (PSB) e ele não quis.
“Não existe a menor possibilidade de eu ser vice, não é o meu estilo e não quero ser vice”, disse. Segundo ele, apesar de os petistas reforçarem a tendência de liderarem a chapa, a questão não seria algo já determinado. “O presidente Jonas Paulo disse para a Tribuna da Bahia que o candidato será do PT, mas ele tem que trabalhar pelo PT. O Alexandre Brust, presidente do meu partido, trabalha pelo PDT. Agora o coordenador será Jaques Wagner e eu conheço Wagner, convivo com ele diariamente, conversamos praticamente todos os dias por telefone ou pessoalmente. O PT tem a preferência, mas não tem exclusividade. Nós somos do partido da base aliada e o governador é o técnico”, reiterou.
O presidente da AL afirmou também que estaria à disposição do governador, que deve escolher aquele que tiver melhores condições políticas. Nilo lembrou a viabilização para o quarto mandato como presidente do Legislativo estadual, como exemplo de que a questão deve ser trabalhada. “O PT sempre quis a presidência da Assembleia, mas eu criei condições e fui eleito”, frisou. “O quadro ainda está muito confuso, não tem ninguém forte. Estão todos ainda patinando, mas o importante é cada um colocar seu bloco na rua”, afirmou.
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