sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Chefe de UTI pode ter praticado eutanásia contra o próprio marido em Curitiba


 
Uma técnica em enfermagem da UTI do Hospital Evangélico de Curitiba afirmou que o marido da funcionária que antecipava o óbito de pacientes em estado grave pode ter sido uma das vítimas. Ao Terra, a funcionária não quis se identificar, mas disse que o ex-chefe da UTI, Nelson Mozachi, morreu em 2006 e foi substituído em seu cargo por Virgínia Helena Soares Souza. “É quase que domínio público dentro do hospital que o marido dela, com câncer terminal, teve a morte antecipada por esses mesmos procedimentos”, declarou a técnica.

Ela afirma ainda que Virgínia reduzia os parâmetros do respirador para 21%, quando estes deveriam estar entre 40% e 60%. De acordo com o Terra, a funcionária também acusa a chefe da UTI de baixar a frequência respiratória e aplicar sedativos fortes, além de reduzir o mecanismo de ventilação assistida para zero.
A técnica em enfermagem ainda reconhece que Virgínia era vista como uma boa médica no hospital: "Ela era vista como uma médica muito competente e que não poupava esforços para salvar vidas de quem ela achava que havia chance. Mas, para os pacientes que ela achava que não valia a pena, ela antecipava a morte”, disse.
Ela afirma ainda que muitos médicos da unidade de saúde sabiam as consequências das ordens da chefe da UTI e mesmo assim as executavam, por causa do poder que ela exercia no hospital. "Muitos colegas meus acabarão indiciados por causa disso, mas eles não tinham alternativa”, declarou. (Correio)
 
 

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